Avanço casa adentro sem pensar sem medo. Arrombo porta externa e interna. Sigo vestígios traços. Encontro cheiros e pedaços, e por fim, chego no teu abraço.
Somos personagens de carne e osso. Somos criação fantasia: tua e minha. Tu que és eu mesma sendo outro, do outro lado, … sou inteira completa quando estou contigo. Desperto, aturdida. Sou o medo. Eu a te esperar e desejar no susto de não ter nunca mais, de nunca mais te saber. Porque nem sou eu, nem és tu, somos o vento. O mar com fúria com voz, e também esta montanha com sol e sombra. Somos apenas fantasia. Elizabeth M.B. Mattos – novembro de 2017 – Torres

