Toda uma aflição angustia, sentimento bom e ruim misturados. Atropelam, assim mesmo, passam como tsunami por mim, e fico agarrada… Presa, acorrentada em um toco de qualquer árvore, qualquer, – que tenha raízes fortes. E que alguém venha me tirar daqui depois. Este alguém que eu persigo louca e desatinadamente. Ah! Sinto saudade do meu amigo Paulo Hecker Filho. Com ele podia, de verdade mesmo, lavar, escovar, passar a ferro a alma, e o retorno chegava forte e decidido, principalmente, lúcido.
Doem meus ossos. Doem meus olhos. Os cabelos, sei lá, o corpo inteiro porque viver tem este gosto/ tamanho de urgência de premência, e, no entanto…, céus! Vai tudo mesmo rolando e indo do jeito lento, manso. Não, nada disso. V A I rapidíssimo e escorrendo / cascateando feito água…, virou a garrafa o copo, pronto, não tem como segurar…, deixa correr. Depois, bem!, depois pega o pano, a toalha e seca.
Estou feliz! Felicidade gorda única, enorme…, ele chega amanhã! E na mala? Os galhos de cerejeira, flores brancas e rosadas… Elizabeth M.B. Mattos – março de 2018 – com sol, sem chuva, sem as águas de março, tão esperadas.