TRABALHANDO AUTOBIOGRAFIA – dados iniciais e recorte das CÔNEGAS de SANTO AGOSTINHO

Eu me chamo Elizabeth Mattos. Nasci em Porto Alegre no dia 9 de setembro de 1946. Meu pai, Roberto Menna Barreto Mattos, minha mãe, Anita de Athayde Mattos. Moravam na rua Vitor Hugo 229, em Petrópolis. Tenho duas irmãs. Estudei na Escola Estadual Rio Branco, na Avenida Protásio Alves, depois no Colégio Santa Inês, também na Avenida Protásio Alves.  Por um descuido, perdi a matrícula: a mãe sofreu terrível acidente de carro nesta ocasião, o que justificaria a confusão. O pai conseguiu vaga no Instituto Nossa Senhora das Graças, Beco do Carvalho – Cônegas de Santo Agostinho.

“Congregação de Nossa Senhora – Cônegas de Santo Agostinho, nasceu na pequena cidade de Mattaincourt (França), na noite de Natal de 1597, com Alix Le Clerc, a quem se juntaram quatro companheiras, sob as bênçãos do padre Pedro Fourier. O contexto sócio-político-religioso-cultural da época era desfavorável: guerra pela independência do Ducado da Lorena (ao qual pertencia a cidade dos nossos fundadores), empobrecimento, reforma na Igreja Católica, corrupção de costumes, injustiças sociais, ignorância.

Abrindo-se às necessidades das cidades bem como às dos burgos e aldeias, as jovens Irmãs visitavam os doentes e necessitados. Perceberam, assim, quanto a mulher era desprezada pela sociedade, não tendo direito sequer à instrução. Corajosas, decidiram enfrentar o desafio de se dedicar especialmente à educação das meninas, pensando em formá-las para participar da vida em sociedade, colaborando para mudá-la. Fundaram, então, a primeira escola da Congregação, em 1598, em Poussay, próxima de Mattaincourt.

Uma escola que acolhia pobres e ricos, católicos e protestantes, todos tratados com o mesmo respeito pelas suas mestras. As alunas que se destacavam eram formadas, por sua vez, para ensinar. Alix Le Clerc realizava, dessa forma, sua vocação de fazer uma nova casa de religiosas para praticarem todo o bem possível.

Nascida em Remiremont, na Lorena, em 1576, a bem-aventurada Alix Le Clerc tinha 23 anos, quando, junto com outras quatro companheiras, fundou a Congregação de Nossa Senhora Cônegas de Santo Agostinho. Alix morreu aos 46 anos, em Nancy, França, e foi beatificada em 1947.

O fundador da Congregação de Nossa Senhora (CSA), São Pedro Fourier, nasceu em Mirecourt, outra pequena cidade próxima a Mattaincourt, em 1565. Cursou a Universidade de Pont-à-Mousson, fundada pelos jesuítas.

A espiritualidade de Santo Agostinho, com sua ênfase no amor e na liberdade, foi a inspiração de toda a sua vida e de sua ação apostólica. Seu lema era: “Fazer o bem a todos e mal a ninguém”. Morreu em 1640 e foi canonizado em 1897.” 

Conclui o ginásio. E o segundo grau. Com problemas em inglês, fui reprovada. Irritada comigo (punitivamente) não fiz a prova de segunda chamada (não sabia nada de nada).  Teimosa reprovação. Ironia. Como a lei de diretrizes e base alterava ainda uma vez o currículo, esdruxulamente, não repeti a matéria. Matriculada no Colégio Bom Conselho, optei, naturalmente, pelo francês. Ano feliz. Excelentes amigas e amigos, boas histórias. E um malogrado e famigerado noivo. Logo a ida definitiva para o Rio de Janeiro. Elizabeth M.B. Mattos – maio de 2018 – Torres

 

 

 

 

 

 

 

2 comentários sobre “TRABALHANDO AUTOBIOGRAFIA – dados iniciais e recorte das CÔNEGAS de SANTO AGOSTINHO

  1. Como é possível só fazer o bem? Nunca o mal? Podemos não fazer…,mas o que fazer com as raivas e ressentimento que nos corroem?

    • Não se trata de bem ou de mal. Precisamos fazer… este movimento de ir em direção a. Estranho. Alguém me disse que devo remar numa direção, e olhar noutra para chegar no lugar certo, como o barqueiro da vida. Alguma coisa assim como não ser evidente. Apenas se movimentar. Há que se olhar distraída … Ou seria trabalhar com tranquilidade … ou, pois é. Raivas e ressentimentos devem ser evitados para não nos contaminar. A raiva paralisa. O ressentimento nos aperta. Temos que olhar para outro lado … Eu acho. Sei lá. Deixar estas coisas ruins desaparecerem nelas mesmas. Existe o outro lado.

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