Leitura, em tempo, refeita. Explode o que não vivemos, nem fizemos. Pressão e silêncio. Ando corro interrompo sofro. E fica o não sentido, a estória na história neste encontro desfeito, intenso. Preso no escuro. Chamo por nós. Um privilégio sentir: sentimos. Envelheço no espelho, tão rápido! Ou fui eu a pensar querer sozinha. Estrangular enfurecer apagar a memória. Maquiavelicamente estás a rir a te vingar. Qual o sentido deste nada?O não sentido …, privilégio ser blindado. Armadura da distância, do longe.
ausência, silêncio, euforia, tristeza, silêncio, medo, pânico (envelheço tão rápido, não respiro, mas envelheço) silêncio
A porta está entreaberta, venta por aqui. Jasmim camélia e o verde da grama com cheiro de terra. Subo e desço as escadas. Abro as janelas. Faz azul por aqui …, gosto. E procuro por nós dois. Onde se escondeu o silêncio? Não nos encontro, adormeço e acordo. Não te encontro. Elizabeth M.B. Mattos – São Paulo – 2018
“Na medida em que nos retiramos para nossas mentes, esquecemos como ‘pensar’ com nossos corpos, de que modo usá – los como agentes do conhecimento. Assim fazendo, também nos desligamos do nosso meio natural e esquecemos como comungar e cooperar com sua rica variedade de organismos vivos.” (p.37) Frtjof Capra PONTO DE MUTAÇÃO