Não tão politicamente justo, ou nem tão correto como estar no céu, ou no inferno, ou no limbo. Importa é pensar no conflito, na guerra, ouvir o que precisa ser dito, ou… Pois é. Estou neste ou…, estou covarde. Sem posição. Sem saber porque volto ao século XIX. Enquanto leio autores contemporâneos, ou… Sem saber a direção. Perdida mesmo. Perdida nesta minha pequena e vulnerável maratona de um beijo recusado, ameaçado…. Socorro! Se tudo já foi feito, será que só preciso esperar o improvável da sexta feira!? Beth Mattos
“Quando o velho céu se enruga, inútil tentar manter a sua velha aparência. Inútil tentar manter os velhos valores. Eles estão mortos. […] Há mundos dentro de mundos de vida e de alegria desconhecidas dentro dele. Mas, de cada vez, ele precisa de uma espécie de cataclismo para sair do mundo velho e entrar no mundo novo. É preciso com muita dor despojar – se da velha pele. […] E uma vez que se tornou uma prisão intolerável, não adianta presumir o que está do lado de fora. Nós não sabemos o que está do lado de fora – não podemos nunca saber até que saiamos para fora.” (p.336-337) D.H. Lawrence in Mr. Noon
“Neste romance iniciado em 1909 e abandonado, ainda incompleto, em 1929 (talvez porque fosse muito difícil sobre uma vida em pleno curso) já estava presente o melhor de D.H. Lawrence: irônico, lírico, erudito e erótico, despudoradamente romântico e acima de tudo um crítico feroz da sociedade vitoriana, arauto do amor e da sexualidade livres.” Capa do Livro da Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro 1988