“Quero mais
Depois de entediá-la com minhas divagações filosóficas, era necessário um tempo de descanso. Aí encontro seu belo texto no Amoras e compreendo tantas coisas. Difícil conciliar a mente com o olhar. São como paralelas que não se perdem nem se encontram. Transitas entre o olhar e o coração, enquanto minha mente tenta controlar os dois.
Talvez no desespero da síntese me perca na busca da ilusão do sentido. Aí vou eu novamente por esses tortuosos caminhos. Estivéssemos perto, poderias me dar umas sacudidas se o desprezo não anulasse sua ira santa. Enquanto isso, perco a possibilidade de vivenciar um dia nublado com sua beleza e sua tristeza e acabo pensando como a solidão povoada não serve nem mesmo para produzir desencontros.” G.L.