o som que faz a música

[…] escreve, fazes isso tão bem!” diz o amado num sopro. E eu me animo, volto para o teclado. Abro a janela, agarro o vento, deixo a chuva entrar. Molho o corpo, também a alma. Doce jeito doce! Eu me sinto acolhida. Palavras,  tua voz paciente. Obrigada. Não sei quando nem como nem se um dia… Justo no momento desanimado da escala! Aquele exercício: vai e vem, e volta. Não é música, nem melodia, mas exercício, e sempre o mesmo. De repente, tua voz, o som! E.M.B. Mattos -março de 2019 – Torres

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