“Diego. É uma verdade, bem grande, que eu queria falar, nem dormir, nem ouvir, nem querer. Sinto – me encerrada, sem medo de sangue, sem tempo, nem magia, dentro do teu próprio medo, e dentro da tua grande angústia, o mesmo no ruído do teu coração. Toda essa loucura, se a ti perguntasse, sei que seria, para o teu silêncio, pura confusão. Peço – te violência, na desrazão, e tu me dás a graça, tua luz e calor. Gostaria de pintar – te, mas não há cores, por haver tantas, em minha confusão, a forma concreta do eu grande amor. F. “(p.205)
Frida Kahlo O Diário – um auto-retrato íntimo