Livros voltam como memórias de construção/ ou reconstrução. Por que morar em Rio Pardo ou Santa Cruz do Sul. E Torres? Recomeçar em Porto Alegre. Quanto tempo!? Petrópolis outra vez, depois Independência, e Moinhos de Vento. Jardins floridos. O caminho, o tempo de seguir em frente / ou tirar tudo do lugar para brincar de azul, depois o amarelo se transforma em verde. O contorno com carvão fecha o branco em/com riscas cinzas… Uma experiência. E o definitivo. Voltar a trabalhar nas escolas, no tempo mesmo de trabalhar. Esperança de conseguir desenhar outra vez. E volto a desejar Porto Alegre como se fosse uma saudade amorosa. Elizabeth M.B. Mattos – janeiro de 2020 – Torres
Moro na possibilidade,
Idwel in Possibility –
Casa mais bela que a prosa,
A faire House than Prose –
Com muito mais janelas
More numerous of Windows –
E bem melhor, pelas portas
Superior – for Doors –
De aposentos inacessíveis,
Of Chambers as the Cedars –
Como são, para o olhar os cedros,
Impregnable of Eye –
E tendo por forro perene
And for an Everlasting Roof
Os telhados do céu.
The Gambrels of the Sky –
Visitantes, só os melhores;
Of Visitors – the fairest
Por ocupação, só isto:
For Occupation – This –
Abrir amplamente minhas mãos estreitas
The spreading wide my narrow Hands
Para agarrar o paraíso.
The gather Paradise. (p.45-46-47)
Poemas Escolhidos
LPM Pocket Plus Seleção, tradução, introdução e notas e Ivo Bender