Estou perto, bem perto da serenidade. Como aconteceu o impossível? Horas extras de sono, almoço organizado, tarde escondida num filme qualquer, numa ideia. A japonesa ensina arrumar, especial… Ainda não terminei, mas dei dois passos: as roupas, eu gosto, não gosto, importa, não importa, e tudo muito perto da limpeza do olhar um para outro, do fazer juntos. O amor se arruma assim, juntos. Escolhas são futuro. Caminhei muito pouco. Não liguei notícias, não sei se o mundo melhorou, sei que vai mudar, muito, tanto! Um registro pequeno. Decidi (por agora, agora, um pouco, talvez…, decidir difícil!) que preciso voltar, e voltar precisa de letras. Beth Mattos – abril de 2020 – Torres
Ninguém mais recolhe pedras, ou já levaram todas, não sei. Nem existem coloridas, mas formas, texturas, bonitas e… Devem existir. Sou do tempo de colecionar tampinhas, botões, caixas de fósforos, vidros de perfume. E agora este descartar urgente. Céus! E ninguém me escolheu, ou eu não vi…Quanta estranheza se amontoa!