Estas últimas cartas: memória saltando das páginas, das letras. O esbarrão na juventude de ser eu e tu, tu e eu a caminhar até o Farol naquela Torres mansa de 1964. Tudo ainda poderia ser diferente / outro futuro / outro hoje. Não lamento, não lamentas, fantasiamos agora / nos esbarramos / e pensamos em outras vidas, outros poderes, outra música, outras cartas, outro jeito de amar. Outro eu, outro tu. Quem sabe um nós dois? Beth Mattos – abril de 2020 – um beijo meu querido – ainda em Torres