Acorda manso, o domingo.
Atrasado para o azul,
assustado pela inquietude atordoada de tanto sono.
Sono pesado, agotado e turbulento deste sábado,
sexta-feira surpreendida e definitiva,
com cores do Brasil.
Não pode ficar assim,
não pode ser café com leite,
nem varrer e varrer, nem lavar com tanto sabão.
Suco das amarelas laranjas,
manga a escorrer de prazer, colorido com vermelho e riscas…
Limão. Gosto definido do limão! Muito verde.
Quero cerejas.
A receita das panquecas não é nova, nem as luzes destas lamparinas.
O domingo escorrega, esfola joelhos, sacode braços agitado.
Elizabeth M.B. Mattos – abril – Torres
Que retrato dos nossos dias……..acho que estou predendo minha bússula…..
juntas, sem bússula