o que não é mais…

O tempo revirou tudo, não, não foi o tempo, nem foi o tudo. O sentimento se fez nó. Ferrolho, stop! Na ponta o limite, e…, depois, outro nó apertado, daqueles que levam anos para se desfazer, ou paciência. Perdi coragem e paciência, ou fui sempre assim mesmo apressada e distraída. Não sei. Com medo. Hoje tão fácil ter medo! Pertinente, adequado o medo. Um jeito de brincar de Estátua, Quantos passos? A delícia de cair na cama e dormir antes de fechar os joelhos. Estava a vida à frente/diante da expectativa. O anos demoravam tanto, e tanto para  o importante/ o justo/ o adequado o limite. E agora pergunto, timidamente, como estás? Com medo de receber a resposta. Estamos na vitrine, confundidos com os manequins (reler Cecília Meireles), ah! Nossos poetas! Deu saudade. Que loucura voltar no tempo! Beth Mattos – julho de 2020 – Torres

 

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