O inferno existe. O céu azul e, infinitamente, generoso, ilusão. Aprisionado e encurralado o homem não desiste, mas morre a gritar/protestar. Por um momento a ilusão da vitória, por um momento, apenas um momento. Contante ameaça. Se chego/entro no jardim, não encontro margaridas. As rosas sangram os dedos, e, as frutas a se deteriorar.
Na política, no poder, na ambição mal cheirosa, a guerra continua… Se houve roubo, desvio, imundice, Água Sanitária resolve: o banheiro branco, desinfetado…, mas só por um momento. O Diabo espia /prepara a volta. As condenações podem ser anuladas / o céu da tempestade oscila, os raios não racham a terra. Susto! Alívio! Susto outra vez. O desgoverno, e o bolo de chocolate. Os ratos tomam conta, afinal os gatos dormem. Casas vazias.
Preciso comer, preciso precisar, abaixo a guarda…. E, tudo volta a ser como antes. Desânimo com o desgoverno. Será que houve algum tipo de limpeza, ou vitória? Tantos anos! Tão frágil e complicado este governar/ordenar/ dividir/ distribuir e cavar. Elizabeth M.B. Mattos – setembro de 2020 – Torres
