Arrastei uma manhã inteira, já quase quatro horas da tarde: vitória. Não. Não ficou tudo arrumado, a sei feito / lento fazer… Revirei as fotos, arranquei dos álbuns colantes, péssimos com aquele plástico. Tempo de imprimir fotos. E rabiscar apressado a data. Espalho aqui ali, faço um quebra-cabeça, esgravato na memória. Lamento a dispersão. Refaço. Ameaço escrever. Como disse minha filha, “sempre felizes”! Claro! Agora / hoje quero lamentar isso e aquilo. Agarrar alguma coisa, encontrar o perdido. Apreender a olhar outra vez…e os dias se arrastam…, como no tempo de ser criança. São imensos, quase vazios, e depois, depois chegam as noite longas, também as noites enormes. E os pássaros parecem certos: fidelidade, cantoria e voar, ir…






O exercício do mergulho, ou nostalgia. Preguiça? Incrível confusão. Um baralho nas mãos, sem jogo. Nem paciência, nem canastra, nem… Ah! Adoro cartas! Lembro das tardes na SAPT a jogar, depois dançar. Correr nas pedras (perigoso! não sabíamos), inventar brincadeiras, espiar os apaixonados, imaginar, subir o Morro do Farol! Torres. Ah! verões de tanto sol! Elizabeth M.B. Mattos – fevereiro de 2021 – Torres, ainda