A vida se mistura na fantasia. Estamos/ficamos, nós os dois, a sonhar amarrados no avesso da realidade: juntos. Fantasia. Na fantasia da fantasia nos debruçamos. Trepida a paixão. Sem desenho, sem contorno. Curioso! Arranho estreitos conceitos cotidianos… O sentido exato/preciso das coisas saltam como pipocas.
Poderei tocar nas teclas do piano, será música? Tantas vezes tentei! Eu imagino a dança: corpo colado, apertado, olhos fechados. Dançar. História exigente, não apenas conhecer um ao outro, mas transpor a barreira, descobrir o avesso, desfazer a bainha, acertar os desvios/ e desmanchar a costura mal feita. Que o caminho se faça pelas pedras sem sangrar os pés. Elizabeth M.B. Mattos – março de 2021 – Torres