nas costas

Nas tuas costas. Carregas, nas tuas costas, afetos. Parece simples, mas não é nada fácil. Amorosidade ocupa tempo. Afeto consome, exaure… Todos eles com necessidades plurais e pedidos de isso e de aquilo: tudo resolves. Avós, pai e mãe, irmãos. Também da amada resolves. Não sobra espaço, até o sono se espreme, teu sorriso se aperta. Percebo nos teus bolsos, pernas e braços. Sapatos cheios de flores. Ontem, do chapéu saiu cheiro de chuva de nuvem pronta pra explodir. O mar corre a molhar teus pés, exala perfume tua amorosidade, semeia conversa, e mais abraço…, eu sei. Mas quando te vejo/percebo/sinto também sei da tua exaustão. Nas costas curvas, compromissos, todos. Pois, meu querido, levas batalhão formado de amor…

Um dia escreve o poema, agora, apenas desenvolve necessidade: horários, agendas: E, quem sabe organiza, cataloga este povo todo que confia no teu fazer, e te espera. Tua competência. Eu te amo de longe. Amor deixa rastro. Eu sigo. Elizabeth M.B. Mattos – agosto de 2021 – Torres – Eu te amo

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