Ela voou até a porta da sala, que abriu com ar solene, e depois agachou-se diante da fechadura para ver o que ia acontecer lá dentro.
Eu adoro espiar, também viver / respirar, ou me molhar na chuva: a chuva bate forte nas vidraças, os vidros sacodem: o vento. Eu gosto. Fechar a porta. Ando confusa com a confusão. A imprensa? As vozes, a loucura ou a vontade de enlouquecer neste tempo de apertar, esta pandemia vociferou e conviver se tornou a louca de conviver sem querer / sem vontade / sem ter tempo de apreender. Elizabeth M.B. Mattos – setembro de 2021 – Torres com chuva forte