Se eu pudesse te chamar de volta / se tivesse segunda chance! Não tem. Choramingo um pouco, escuto música. Lembra do fervente? Lembro de tuas mãos geladas, tua pressa e teu medo, teu sucesso! Lembro das tuas leituras surpresas atravessadas e dos teus telefonemas escondidos, do fax, dos bilhetes rasgados. Lembro quando juntei pedacinhos… Somos surpresa, reação. O que nunca faríamos, fazemos… Ah! Sinto saudade do teu amor! Eu te amava e tu me amavas. Uma volta não pode, há que haver duas e riscos, penhascos, aquilo tudo que vivemos. Às vezes, eu me aborreço por estar ancorada neste mar. Elizabeth M.B. Mattos – outubro de 2021 –