ingênua sinceridade

Morno, pegajoso, qualquer coisa assim neste outubro a se despedir, ou inaugurar o feriado lotado.

Eu? carrego/sinto/festejo prazer inexplicável. Por quê? Intenso sentimento, meu. Café madrugador, velhos discos chiando, e as canções francesas, eu comigo, e o resultado de leitura perturbadora. Conversa inexplicável!

ingênua sinceridade” toda sinceridade é ingênua e constrangedora, nua, despida e ameaçadora (ah! faz pensar! acorda aquelas almas anestesiadas, um livro)

cavado o seu refúgio” com certeza, o refúgio pode ser o ferrolho de oscilação, imposição: conviver exige / gostei demais disso, afinal, sem refúgio somos apenas evidentes! Ah! Pressa de existir! No refúgio somos outro sou a outra, sou aquela, sou nova, e velhíiiiiiiiiiiiiiissima!

fermentação implacável” sentimento horripilante e, desencontro inexplicável!

“habituar – se à vida” / outro recorte: “evolou-se deixando – os esvaziados” Constatações simples: “Se era feliz, deveriam ser também”

áspero e violento” / “dores da vida / dores da pobreza” : a comentar os registros, agora estou com fome! E vontade de música outra vez, concentração nos sentires. George Simenon / Crime Impune / Eu volto. Elizabeth M.B. Mattos – outubro de 2021 –

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