evitando pessoas, não o sol

20 de janeiro de 2022 – quinta-feira – Torres bastante, bastante quente. Fizemos um passeio de quatro quadras. Uaiii! Horário péssimo! 10 horas / errado. Todos os dias eu digo, eu me explico, eu me convenço que devo sair mais cedo, bem cedo! Quando os olhos espiam, não quando a preguiça domina; nem esperar o bom senso. Acordar, levantar e sair. Tenho feito tudo muito, muito, muito devagar, num ritmo tão arrastado e meu, que já não me reconheço. Talvez esteja me refazendo do susto de ter me olhado, ou me visto, detalhadamente, pelo espelho: as marcas/manchas na pele são assustadoras, de quem nunca usou um creme para se proteger do sol, e segue abusando. Os olhos claros, a pele sem proteção gritam num pedido de socorro, sem som. Não escuto nada. Faço as contas. Quando? Como eu me “entreguei” a sorte / ao jogo de azar deste jeito!? Coisas e voltas da pandemia, talvez. E se as pernas não ajudam, se as articulações conversam, bem, o mundo mudou, eu me convenço: as pessoas ficaram/estão mais silenciosas, resultado: conversamos melhor com o corpo. Elizabeth M.B. Mattos – janeiro de 2022 – Torres

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