“Ler um romance depois de ouvir as sonatas para violoncelo de Bach é como virar as costas ao pôr do sol e descer a um porão.” (p.382) Kar Ove O Fim
Sem a música, sem as sonatas, sem o piano, sem a doçura estamos todos no porão, com um rasgo de luz, ou completamente no escuro. A gentileza e a doçura salva, nos permite subir as escadas, mas o silêncio nem sempre explica/esclarece, corretamente, a inversão da verdade / a representação. A inverdade e o desconhecimento de coração, de saber quem sou eu, complica, complica a sobrevivência e tropeçamos na própria sombra. Agimos como fantoches, embevecidos pelo outro. Queremos subir o Everest, mas estamos no porão. E sequer temos um nome… Elizabeth M.B. Mattos – março de 2022 – Torres


Lindo…ainda me sinto no porão
obrigada, obrigada, tão bom saber o que pensas! eu também, parece seguro!