Das histórias:
O começo, ou a verdade, se esconde nas evidências do final. Mas este ponto parece mais instigante ainda…, e os fios se misturam com os depoimentos / algumas confissões. A história de cada pessoa, o pessoal está no coletivo, mas o coletivo se fantasia, se colore destes pedacinhos, confetes jogados a cada informação. Diários intimistas, confissões, revelações! Todas elas com fantasias específicas. A curiosidade de cada ser humano. E o movimento. Como vamos chegar/tocar na essência?! Há sempre o dia que sublinha o que não aconteceu / vais negar a importância. Eu deveria ir, com minha irmã, até a ilha e seríamos quatro. Ora, por que não fomos? Não lembro. Quem nos esperava? Não sei? E nunca conheci tua casa. Por medo não fiz isso nem aquilo. E as portas fechadas sequer me inquietam, ao contrário. Eu me sentia segura. Sempre pronta para trancar as janelas. Vedar as frestas. Não abrir. Ah! O mar! Perigo e beleza! A essência do belo / o perfeito tocando no imperfeito. O caminho aberto, e o precipício. Escuto tua voz. Ligo e te chamo. Nunca será o momento certo. Não tens tempo…, nem disposição. Tua vida está nos cartões postais do mundo, palmilhas a beleza, e isso basta. Elizabeth M.B. Mattos – maio de 2022 – Torres
