PLÁGIO

“O tema é tratado principalmente na esfera civil ou enquadrado como crime contra o direito autoral, como descrito no artigo 184 do Código Penal, alterado pela Lei 10.695/03. O professor Paulo Sérgio Lacerda Beirão, diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde e presidente da Comissão de Integridade e Ética em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), destaca que a própria definição do plágio tem mudado ao longo da história, confundindo-se com a inspiração.

Por exemplo, o dramaturgo inglês Willian Shakespeare foi acusado de ter plagiado Romeu e Julieta de outro autor. Na verdade, na época, haveria cinco versões diferentes do drama, com pequenas alterações e novos personagens, sendo uma prática comum na época, contou. Outro escritor clássico, o espanhol Miguel de Cervantes, autor de Dom Quixote de La Mancha, chegou a escrever ao rei da Espanha contra as cópias e versões que sua obra sofria.

Segundo o professor, se o caso de Shakespeare ocorresse nos dias de hoje, provavelmente acabaria nos tribunais.” Google

“Penso que ser uma pessoa sempre foi a mesma coisa, a despeito de todas as transformações pelas quais a cultura passou. Mas este tipo de experiência, que outrora tinha uma importância absoluta, meditações a cerca de Deus e do divino, rituais e culturas ao redor do sagrado, visões e êxtases que surgiam em vidas oferecidas em caráter total e completo a Deus e ao mistério de Deus, essa vontade de encontrar sentido, essa intensidade violenta com todo o espectro de pressentimento, atmosferas e sentimentos, não é mais buscada, e quando é, tudo acontece completamente na periferia, à margem da sociedade, longe da nossa atenção, talvez de vez em quando nos vejamos na condição de testemunhas de um acontecimento estranho e antiquado, como entretenimento na TV, você é monge? Como é não fazer sexo? Quando fechamos as portas à religião, fechamos a porta também a nós mesmos. Não apenas o divino desapareceu, mas também os sentimentos fortes que eram a ele associados. A ideia do sublime é um eco longínquo da vivência do sagrado, sem o mistério. O anseio e a melancolia expressos na arte romântica são justamente o anseio por este tipo de vivência, e o luto por sua perda. Pelo menos é assim que entendo a atração que sinto em relação ao elemento romântico na arte, às breves mas intensas tempestades de sentimento que isso é capaz de desencadear, e a canção de alegria e tristeza que de repente surge em mim como um céu quando vejo algo inesperado, ou algo perfeitamente comum de maneira inesperada.” Karl Ove Knausgard (p.572) Minha Luta 6 – O Fim

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