Querido, eu te escrevo com a pressa do amor e a pressa da saudade: estás demorando a chegar. Faz tanto frio! Nunca senti o frio assim tão apertado. Não, não te inquieta. Roupas adequadas, entre acolchoados de penas, e alimentada. (risos) Estou a te escrever bobagens! É que tenho pensado menos e as leituras estão congeladas, apertadas, sinto saudade maior com este frio. Retomarei. Retomarei o sol quando entrares! Não demora tanto! Apressa as urgências e volta! Um dia, dois, meio dia aplacará minha saudade! Depois retomas teus afazeres. Elizabeth M.B. Mattos – junho de 2022 – Torres
E cuida-te. Fecha bem as janelas, e não deixa de te alimentar. Escreve: um bilhete basta, não, manda notícias, detalhes, uma carta demorada. Um beijo. Eu te gosto tanto!

