“Observo-te à distância. À distância insegura de um toque, de um gesto, à distância insegura de uma inspiração-expiração-inspiração, à distância insegura do olhar que é também carícia. Observo-te, e penso que se quer suspeitas o que sinto. Talvez imagines que estou aqui sem me envolver. Alheia a ti, sensação apenas. Talvez não. Observo-te os contornos, texturas, movimentos. Observo-te na solidão. da tua presença, na tristeza do encontro, na possibilidade de prazer (sou será dor?)” Ana Gilber “desejo, a fantasia que nos separa”
Já é a terceira leitura, ou a quarta, por que não avanço? Vou repetindo as palavras. Os sentidos escapam ora de um lado, ora se escondem, ora ousam. E eu respiro. O correto seria ter/ler tudo, até o final e não fazer este jogo de desdobrar…desculpa. Gosto tanto de puxar significados todos, e se não houverem, pinto significados, bordo significados a me dizer/alertar aproximo, e, não sei aproximar sem sentir, sem tropeçar…e, me atrapalho. Interrompo a leitura. Elizabeth M.B. Mattos –

Já peço desculpas por ousar me deter no início sem finalizar, e caminhar devagar, tão devagar a saborear…não quero avançar, mais um dia, mais um…
oh, Beth, isso é bonito… respira no ritmo do teu tempo… o livro te acompanha… obrigada…
eu te agradeço, vou/sigo “agarrada ” estou a te sentir, em casa, comigo