o tempo não se segura, nem se espreguiça, aperta: e os sonhos contam constantemente na cabeça, pode ser loucura, podem ser fios a se desconectarem, pode ser saudade, e exautão
investigadar? não sei se posso. exigir também não. querer um companheiro, também não, atemção, acho que não.
” Contemple a velha sonhora levando o cachorro para a um passeio, a moça exibindo, um tanto torto, seu chapéu novo pela primeira vez. Contemple-os todos. Ainda que os céus tenham misericordiosamente decretado que os segredos de todos os corações permaneçam ocultos, de maneira que somos sempre tentados a imaginar algo que talvez não exista; ainda assim, vemos através da fu a muça do nosso cigarro, irromper, em chamas, saudando-a, a esplendida realização de naturais desejos por um chapéu, por um barci, por um rato numa vala; tal qual como uma vez vimos arder – a mente dá esses pulos e saltos bovos quando se derrama toda desse jeito e o realejo toca tal c omo o vimos arder uma fogueira, os minaretes ao fundo, num campo, perto de Co nstaninopla.”(192) Virgínia Woolf
E tudo que eu possa escreverer será tão solto, tão inconsciestente… qualquer meia duzia de pensamento se desgarra do real, do possível para passear num pazer slto e incoerente, os motivos se espatifam, os novos são bouques selvagens…Elizabetn.M.B. Matts – outubro de 2022 = Torres