
fecho a boca, fecho os olhos. não ouço. fechado o nariz, repuxo o cabelo. não escuto não te vejo, não estou. no entanto, eu me esforço para fazer o amor e o sentimento te tocarem, invadirem, inudarem e conseguirem; ah! meu querido, meu amado de sempre, viveste tanto e tanto! eterno intenso sempre, sigo, e, sem parar, atropelo as xícaras de chá, prolongo as conversas menina: de minha servilidade nada podias ver… Amor escultura – orgulhoso, polido, obtuso, nosso… Elizabeth M.B. Mattos – outubro de 2022 – Torres.
