intimidade de amor

O paradoxo é a gulodice dos homens de espírito e a alegria dos homens de talento. É tão agradável ter razão contra todos e atordoar o bom senso banal e a insipidez vulgar! O amor, a verdade e o talento não coicidem pois; as suas tendências diferem e muitas vezes também os seus caminhos. Para obrigar o talento a servir quando o seu instinto é comandar, impõe -se um sentido moral muito vigilante e um caráter vigoroso. Os gregos, artistas da palavra, eram artificiosos desde os tempos de Ulisses, sofistas na época de Péricles, retóricos, cortesões e astutos até o fim do Baixo-Império. O seu talento gerou o seu vício. Napoleão, virtuose de batalhas, não soube deter-se antes da sua ruína: o talento foi causa da sua perda.” (p.338) Henri-Frédéic Amiel – Diário Íntimo (1872)

Vez que outra tropeço no passado, no antes, na liberdade de ser Beth Mattos transbordo. Quero todas as vidas, quero meus heróis amados amores, quero estar acalentada naquele passado, mas desafiei a lógica quando escolhi um noivo estranho a Torres, a juventude, aos meus camaradas iguais. E apenas uma escolha errada, esta tropeçada amorosa arrancou a auto-estima, tirou todas as certezas juvenis. E lá fui cariocar. Arranquei uma outra ElizaBeth, e todas as estrangeirices… Claro, agora, neste cinzento de invernoso aguado da Lagoa, nostálgica, atordoada e confusa sinto saudade. Então, grito por ti! Vontade de recomeçar outra vez… Ah! aquele estado extasiado do enamoramento! JCKC boa lembrança agarrada Elizabeth M.B. Mattos – outubro de 2022 – Torres

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