não fiz, deixei, negligente, a vontade se perder
deixei negligente a outra dizer / fazer /escrever e espavonear
sempre saio do caminho, abro a porta para que passe, deixo levar o pedaço, a imagem, assim, na facilidade de doar /deixar ir…
a religião amolece a alma, faz do corpo um estrupício. E, a alma deixa escorregar, uma entre outras, piedosas tolerâncias, transparentes uma subserviência. Esta educação religiosa tira a luta: não pecar / não fazer tão fácil! O perdão, a solução.
estagnar, deixar de ler, deixar de correr, deixar de fugir, deixar de desejar e comungar. É matar.
desfiar o rosário como compromisso. estender o olhar. deixar a dor ficar a cicatriz o pecado, o desejo.
esquisito pecado maior a religião! a doçura, a mansidão!
Então, o que deverias fazer? doar… Claro! Claro, Elizabeth, existem outras formas mais ativas, mais fortes, mais inteligentes que desabrocharão coradas, sentarão no trono, e outra vez Outra vez, amanhã. E se despreenderão do teu projeto, não te pertecerá mais apenas o texto. Será gosto, o amigo também… reconsciderar. Eliabeth M.B. Mattos / outubro de 2022 – Torres- mas poderia ser prai da Cal, Furnas, Canto da Lagoa / lugar nenhum da Vitor Hugo 229 em Petrópoles, ou Montevidéo, por que não Fazenda Santa Branca onde eu não existia, mas era?
