Quando se chega aos sessenta e poucos anos ou um pouco mais e o tempo, porteira aberta não significa nada mais como acontece contigo, tem exlicação. KB, ninguém precisa de ti / teus espinhos se afiaram tanto e tanto que todos se afastaram… Somos uma rede de necessidades, quando vamos queimando etapas, vamos para a independência! Agora, estás tu contigo e tuas asperezas e teu azedume próprio. Aos que te cercam um certo respeito ao diabo que se agita por perto. Nem é triste nem é festivo: o fim da vida eu diria, o teu. Houve um céu iluminado e houve também generosidades alegres. De repente enveredaste para uma floresta escura e traiçoeira. Segue tu contigo. Chega de arrastar quem é iluminado. Eles, os que eram teus, se rasgaram a chorar, a doer, a sentir, mas terminou. Precisam sobreviver porque a estrada é larga e comprida, a tua se estreitou perigosa, escura. Vai sozinho e nos liberta! E quanto mais cedo e mais rápido fores, mais fácil será para os que ficam, mais leve, mais festivo, mais desenbaraçado e bom! Se tiveres consciência disto tudo, te apreesa! Vai logo! Elizabeth M. B. Mattos – novembro de 2022 – Torres (dia com sol e frio, tanto frio! o mundo virou de lado…acho que algumas pessoas devem sair do caminho, muitas vidas novas querem chegar, e com paz e alegria)