o pesadelo transborda, ferve.
a cura atravessa a rua e bate na porta. não abres.
a porta, as janelas, as frestas, nem o teu pensamento seguram o vento, atravessam..
igual o amor chega, abraça. banho tomado, perfumado, tranquilo…
trajeto, como o da formiga, certo.
o verão se instala.
o pesadelo transborda,
e os pedaços se modificam no ar,
viram sonhos… Elizabeth M.B. Mattos – dezembro de 2022 – Torres
também eu gosto da rede, do balanço,e deste sono!