prazer de me apossar das coisas pelo olhar / nada de importante, só mais um daqueles enormes dar de ombros do mundo indiferente /
como faz tanto calor, a tempestade é bem vinda, necessária, não importam raios e travões,
abençoada chuva ruidosa…
a incoência de viver: sinto medo.
estarão as janelas suficientemente fechadas, a água não vai avançar? e o medo não vai passar? estou a salvo?
quando jovem uma quietude de espera, de vigilância floria o caminho, então,
a leveza transforma o sentimento alerta em prazer de agora, depois esquisitices. Elizabeth M.B. Mattos – janeiro de 2023 – Torres