Analogia com os contos de fadas! Vivemos! A lembrança já não de alguém para alguém / não tem corpo físico, mas intensa emoção! Sensação colorida. Paciência e espaço (castelo). No hoje a colorir de vermelho, de intenso esta vida quente. Outro verão fervente. O sentir galopa. Sinto o tempo. Os anos amassam o corpo, trituram, ou eu invento a sensação?! Pode ser. O cansaço é grande, pesado! Arrasto até a memória! No entanto, mesmo sem lembrar, ou lembrando ‘atrasado’ recordo /llembro detalhes. Aquele Natal carioca, as decisões apressadas de ficar, de casar, de resolver. A vida, na vida, nada se resolve: vive – se um viver sem pensar, um viver acontecendo, e, se ‘embolando’, tanta é a pressa! Corre antes, chega depois, acrescenta, retira, impõe e depois questiona, não o fato, mas o sentimento… Ontem foi conversa pra cima, conversa pra baixo, decide na corrida. Remexe a lógica, céus! E tudo isso no verão que escalda, ou sou eu que estou a ferver por dentro e cansar de tanto dormir?! Não sei. Que seja! É preciso apagar o tempo de um dia, ou de dois dias, ou arrancar a lembrança… Que a noite refresque o verde! Acalme o fogo! Elizabeth M.B. Mattos – fevereiro de 2023 – Torres