às vezes atropelo minha vida = às vezes, atropelo a vida com sustos, estupefata! uau! atropelada, atropelo a vida dos filhos = amo, exijo, vou fatiando, invento. enfim, vivo: uma esquisitice ser mãe, eu acho. não entendo nada, mas Freud quer explicar, explicou? não sei.

não é preciso estímulo para fazer alguma coisa, mas obstinação, ou ar para respirar e o que precisa ser feito será feito, banalidade normal, ser o que somos, quem gostamos de ser para nós mesmos. eu diria, acomodados na caixa, dos projetos montanhas, no parque de diversões das florestas… aniversariar nas boas datas, ou se aborrecer pelos cantos, namorar adoidado… sei lá, ou casar. Elizabeth M. B. Mattos – maio de 2023 – Torres uaiiii! os netos nos salvam, quem não tem filhos, nem netos, com certeza se explica, não faz esquisitices, eu acho.
“Je ne crois pas à la Vérité. Elle ne sert qu’ la bureaucratie, c’est à dire à l’oppression. Dès qu’une aventureuse théorie, affirmée dans la passion du combat, est devenue dogme, elle perd aussitôt son charme et sa violence, et du même coup son efficace. Elle cesse d’être ferment de liberté, de découverte; elle apporte sagement, étourdiment, une pierre de plus à l’edifice d’ordre établi.” (p.11-12) Alain Robbe-Grillet Le Miroir qui Revient – Les Éditions de Minuit –
Good text again. A fotografia diz tudo. Call!