A chuva começou na madrugada. Acordei pra escutar o frescor da noite. Não gosto de quebrar sentimento, depois não sei consertar. A chuva foi forte, grossa, agitada, mas logo terminou. O abraço se desmancha sozinho. Medo de estar presa, estou sem força para abrir o alçapão. Tudo pode ser diferente, se eu ceder… Um dia a mãe fez um poema com a palavra arandela! As velas estavam acesas… Saudade das certezas! Elizabeth M.B. Mattos – Torres – 2012
Estupendo!!!
“Faço perguntas às minhas próprias dúvidas e lembro-me de um filme antigo quando percebo que não respondem: silêncio a preto e branco.”
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(José Luís Peixoto, Gaveta de Papéis, p. 22)
E eu vou pegar o livro GAVETA de Papéis do Peixoto… Impressionante como as leituras conversam, elas se olham! Se gostam e seguem nesta cantilena prazerosa
É assim mesmo! Adorei o novo layout do blog. Muito lindo!
Bom quando percebo que estás acompanhando! Bom que gostaste! Acho que ficou mais vivo! Adoro as arandelas… Posso dizer assim?
Acordei contigo ouvindo o barulho da chuva e depois chorei por também não saber concertar sentimentos…