“São nove horas da noite. Nesta primavera escurece tarde em Lisboa e ainda há luz do sol. Se esvai, mas existe. Vejo do meu quarto as muralhas do Castelo de São Jorge no morro iluminado em parte pelo que lhe resta de sol, em parte pela eletricidade para “tusistizar” o ambiente e fazê-lo espetacular. Esta parte velha de Lisboa – bem no centro da cidade – me emociona. Fazia calor, muito sol esta manhã quando sofregamente caminhei quilômetros a fio pela cidade, revendo cada edifício antigo, cada pedrinha na rua. Parecia o resumo (em poucas horas) de anos. ” FHT