Era uma vez um alguém… Esmeralda, Ágata, Rubens, não Eduardo. Era uma vez a ansiedade. Escrevo. Elas, as histórias, esbarram na incompetência. Repito: conto histórias reais porque a vida não é real. Desafio. Reconheço o inferno: ardência, fracasso. Terror imediato. Sinto o movimento no estomago. Sinto o pânico roer a dignidade. Não consigo aceitar o razoável. Nem bons ventos, ou boas chuvas. Bom sol, boa bebida, nada justifica. O corpo pesado aperta minha alma. Apatia, miséria suicida. Miséria visual. E este peso nos braços, no corpo! Se eu morrer é preciso que saibam que foi tudo equívoco, eu queria viver. Vou pedir outro café, acender um cigarro.