“Escrever já é um desvio favorável ao esconderijo” escreve Patrícia Galvão. Também penoso, difícil, perigoso! Palavra deslocada, desfocada. Pelas janelas abertas a Lagoa do Violão iluminada, a chuva miúda. Antes, e depois da descoberta? Referência esquecida. A história antes, e depois. O que verdadeiramente importa? Afetos, mesmo escondidos. Chorar importa. A alma se esvazia na lágrima. Escorre dor, e medo. A chuva continua. Elizabeth M.B. Mattos – abril de 2014