Iberê Camargo:
Pintor brasileiro. O sentir colorido pressente o espaço de um mundo, acede a verdade na obra. Nele não apenas o traço definitivo, mas a cor. Não é pura representação, enfeite, ou adorno, a arte, mas também ar. A verdade do sentir. A diferença da percepção, as estruturas intencionais. Ou não? O sofrimento da ausência, irrisório. Pensar a tela Solidão. Quem perdeu definitivamente o contato não tem consciência nem do contato nem da perda. Nossa intimidade com o mundo é flutuante, a pintura definitiva, como cartas. Vamos sublinhar as pessoas, a arte, assim permanecem. Cem anos de Iberê. Elizabeth M.B. Mattos – 2014