Silêncio ruidoso. Cinzento temporal.
Elizabeth professora Beth aposentada. Fazedora de costuras, alinhavos, pinceladas, feijoada. 1946, setembro. Quatro filhos três netos. Dois amores amados. Dois casamentos. Romance alegria gosto e cheiro. Brasileira, gaúcha, ou carioca tudo junto. Aos dezenove anos Porto Alegre. Vinte anos Rio de Janeiro. Montevidéu, Buenos Aires, Torres. Santo Ângelo, Ponta Grossa, Torres, Santa Cruz do Sul, Rio Pardo. Limoges, Paris, Porto Alegre, Limoges . Torres. 1964 importante, 2010, 1999. 1995, 1968, 1970, 1972. 1985. 1909. 2014, vinte anos passados.
Cabelos brancos. Aos setenta anos azuis. Destemida. Medrosa. Paz pequena. Disfarçada. Apaixonada.
De Bandeira a Pasárgada. Memória enterrada a voar perdida achada. Ancorada. Cartas, bilhetes, telegramas, mentiras, risadas. Telefone. Galeria. Fotos recortes e pintura. Livros, potes, pedras. Magro gordo forte azul personagem: história derramada enterrada. Autobiografia no recorte …, bordada. Elizabeth M.B. Mattos TORRES
Legal! Em poucas linhas já deu para conhecer o teu Universo! Uma vez em Torres eu vi que estavas com um namorado. Um amigo comentou que era filho do escritor Moog. Começou aí a tua paixão pela literatura? Uma época da minha vida visitava seguido Santa Cruz do Sul. Mas nunca te encontrei lá. Tinha um amigo em Santa Cruz do Sul que era o Maurício Pegas que visitava seguido. Um abraço amigo! Julio
Julio, é muito, muito bom poder cruzar o tempo neste presente. Estivemos tão perto, mas não nos encontramos. Misterioso, bonito. Como tu dizes, motivo de gratidão e alegria.
escrevo e gosto desde menina, antes muito antes de Geraldo Moog
O grande tesouro da vida é ter histórias para contar revivendo………..gosto sempre
Tua participação é preciosa. Obrigada.