Tenho escrito pouco, ou quase nada: silêncio exigente.
Era de longas, tempestivas cartas! Transbordava, extravasava. Aos bilhetes, telefonemas, longas cartas! E, agora, em dias compridos, o silêncio. Não por falta de fatos, enredos. Pequeno, enorme. Histórias banais, atordoantes, novela. Beijo, abraço, êxtase. Um gato perdido… Intenso. Ou a vida era vazia de emoções (escrever se esparramava). Ou o passado virou invenção.