“Ser o que se pode é a felicidade.
“Não adianta sonhar com o que é feito apenas de fantasia e querer esperar o impossível. A felicidade é a aceitação do que se é e se pode ser.”(p.77)
Não adianta querer explicar, não consigo. Querer escrever, não consigo. O que é preciso dizer já está escrito. Valter Hugo Mãe conseguiu dizer. Explicar. No meio da história, da poesia toda dO filho de mil homens.
Escrever, parto difícil como da mulher anã. Vida de Isaura, enjeitada. Ou a força do pescador, do homem que chegou aos quarenta anos, e queria um filho, um feito, o sonho. Livro de sabor, odor, aberto.
Prazer de escrever a escrita, prazer do leitor. Derramado o leite que brotou da árvore, da terra, sorver transbordada felicidade. Sem barreira.
“Longo tempo a Maria se fora sentindo divergir de quem era. Pensava a Isaura que a infelicidade da mãe estava simples de compreender, porque desviada da sua identidade, não pode seguir sendo quem era.” (p.77)
Felicidade:
“A casa do pescador, aos olhos da Isaura mudada e no mundo novo em que vivia, estendia-se como rendada pela espuma do mar e era o melhor palácio, um palácio feito pela felicidade com os lustres pendurados na eletricidade do coração.”
Fotos de Pedro Moog



Adorei conhecer o teu blog Beth! Te admiro muito! Bjo
Admiraçao tenho eu por esta moça amiga de tantos anos!
Tão lindo este livro… Gosto dos teus recortes, dos ecos que o livro provoca em ti.
O livro tem um dizer forte! E me remexeu por inteiro. Nem comentei contigo detalhes. Um releitura com cuidado.