Estou aqui a escutar meus discos de vinil em francês. Rejuvenesço cintilante. Quero de volta os anos de coragem para esticar o fio, e conectar. Escrever. Ler mais. E a música. Desenhar, se não sei, então colorir. Caminhar neste frescor chegando.
Esquisitas estranhezas fechadas, silenciosas. Gosto quando despencamos em longas cartas. E citas o poeta: “… essa felicidade que supomos, / árvore milagrosa que sonhamos / toda arreada de dourados pomos / existe, sim: mas nós não a alcançamos / porque está sempre apenas onde. a pomos / e nunca a pomos onde nós estamos.” (Vicente Augusto de Carvalho). Depois da carta, o prazer, o gosto. Tua presença invade a sala. pontifico: a distancia se apequena porque escreves.
… e respondes… isso é bom.