Fui ver o mar. Inquieto e barulhento. Aberto! Perfumado. Depois caminhei pela cidade sem mar. Loucura desordenada de tempo sem tempo. Desconexo. Não compreendo as perguntas, a memória é um fiapo … tento lembrar se já foi assim antes.
A casa está em desordem, a minha. Os objetos se movimentam pelo chão. As coisas saíram das caixas das gavetas e se movimentam, … inquietas como eu. O mundo de dentro no tapete. Oprime o desejo contido. Oprime a preguiça a incapacidade ilusão frustrada e a idiota vaidade intacta. Egoismo opaca mediocridade. Quero o vagar do recomeço. Quero tocar no beijo silencioso. Não há surpresa amorosa nas pessoas … as palavras voltam antes de chegar. Elizabeth M.B. Mattos – setembro 2017 –
“Quero o vagar do recomeço” é uma frase deliciosa.
Gosto muito do seu texto.
Parabéns.
Obrigada por deixar uma palavra, – estímulo.