Vivendo sob o fogo, ou absurdamente protegida. O sol, o calor atravessa os vestidos de verão, e o calor se acende mesmo na sombra. É o verão. A praia acorda cheia de braços e pernas. A areia nem responde, mas o mar resmunga. Somos/estamos/és/sou Torres. Sigo lenta, e desorganizada. Quanto mais tempo tenho para fazer, mais desordem, mais revirado… A amiga socorre, o aspirador surpreende, os pintores avançam, as pessoas acordam cedo. Os atalhos são passeio. Sigo feliz / surpreendida quando conversamos! Elizabeth M.B. Mattos – outubro de 2019 “Por que as pessoas se fecharam em sua concha e vigiam cada palavra? assustadas, cada gesto? Têm medo de tudo – se falam com sinceridade – têm receio de ter falado demais, Só nos bailes de máscaras é possível dizer a verdade. Ora a vida não é um baile de máscaras!”(p.84-85 e 86) Marina Tsvetáieva – VIVENDO SOB o FOGO – Confissões
Tudo que a gente faz é tão estranho: as pessoas se encontram por acaso, trocam ideias de passagem, às vezes, até impressões íntimas, e apesar disso, se separam, estranhas, distantes.
De uma espiada numa das revistas que vocês têm na sua casa, uma coisinha à-toa ( acho que se chama ‘Outono’ ou ‘Quadros de Outono’. Há uns versos maravilhosos que terminam assim
…“E todos estão sós”…