Neste dia de Nossa Senhora Aparecida minha mãe morreu, o pai perto do Natal. Num verão de tanto calor! Tia Joana no hospital, sadia, ia apenas fazer exames. Eles se foram nesta ordem, seguindo ao chamado. Viveram na mesma casa – rua Vitor Hugo, 229. Agregadora / generosa / amiga, minha mãe. Seguraram sua mão estendida os irmãos de criação Júlio, Clóvis e Telmo. Comprou a casa de Guaíba, onde moravam. As histórias se perdem, e a memória vai picotando no tempo. Somos a próxima geração nesta roda. A cada dia uma vibração extraordinária, porque sendo verão, o corpo aquece. Beth Mattos – outubro de 2019