“Pois nada é mais perigoso do que a ambição dos pequenos de serem grandes, e o primeiro objetivo das pequenas nações, mal foram criadas, fora intrigar umas contra as outras, brigando em torno de minúsculas faixas de terra, poloneses contra tchecos, húngaros contra romenos, búlgaros contra sérvios; e em sua condição de país mais fraco de todos nessas rivalidades, a minúscula Áustria defrontava – se com a Alemanha todo-poderosa. Esse país despedaçado, mutilado, cujos soberanos outrora reinaram sobre a Europa, era, devo repetir sempre, a pedra angular.” (p.355)
Stefan Zweig já conheces. Lembro que te mandei o pequeno “24 horas na vida de uma mulher”. Perfeito. Finalmente, eu me encontro com Autografia: o mundo de ontem. E também a vontade de reencontrar a OBRA COMPLETA: esteve nas estantes da biblioteca da casa na rua Vitor Hugo. Mergulhar na história, na literatura universal. Aventura, prazer! Zweig me faz respirar e querer mais e mais, mas a vida tem limite. Escrever pensar ler aumenta limites. Ah! Gosto de fel e de mel e de prazer! Estou viva! Respiro. Hoje acordei com aquela vontade de revirar livros caixas estantes/prateleiras, tempo e amor. Efeito / intoxicação de livros e de insônias e tanto sono! Elizabeth M.B. Mattos – novembro de 2019 – Claro! Amores amados, os melhores, e os pais perfeitos, e as irmãs especiais, e os amigos certos. Retrospectiva de 70 anos esparramados em buganvílias e jasmins, ciprestes, mar e campo, de certo, tudo amor e agora de frente pra lagoa e no tempo, tanto tempo!