” As lembranças da felicidade passada são as rugas da alma!”

“Quando se é infeliz, é necessário expulsá – las do pensamento como fantasmas zombeteiros que vêm insultar a nossa situação atual: vale mil vezes mais abandonar – nos às ilusões enganosas da esperança, e sobretudo fazer boa cara à má fortuna, evitando introduzir alguém na intimidade de nossas desgraças. […] á força de ser infeliz, a gente acaba por se tornar ridículo.” (p.169) Xavier de Maistre  Viagem ao Redor do Meu Quarto – tradução de Armindo Trevisan – Editora Mercado Aberto

Pequeno volume de 172 páginas, um monólogo a ser relido, afinal, descreve o segredo de pensar. Pensei: agora que não podemos mais ter para exibir ou mostrar, o ter, imediatamente, se transforma, devagar, em ser… Ser para nos reconhecer. Bom exercício.

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