
O poder de comprar/possuir/ arrematar o desejo ultrapassa a questão de ter ou não ter dinheiro. O supérfluo escorrega nesta ladeira. Assim se presentear pode ser maior e melhor do que receber presentes. A liberdade de escolher/derreter ou se afundar no prazer de levar para casa o objeto do desejo. A vitrine segue tendo uma função. Céus! Por um momento o hoje fica maior e melhor, e a tristeza e inquietude que terei amanhã parece um rasgo de tristeza, não o problema. Festejo. Beth Mattos – 2020 – Torres
